Uma história de sucesso

A casa da Quinta do Cónego, em Cortes, na zona de Leiria é um projeto de arquitetura de 1919 e ainda hoje persiste no espaço ocupado pela Vidigal Wines. A origem deste negócio data de 1967, quando a propriedade foi comprada por uma empresa familiar, que instalou nela a primeira adega. Seguiram-se vários donos, até que António Mendes Lopes a adquiriu, em 1994 passando a deter 60% do capital da Vidigal Wines e o restante de investidores noruegueses. Pouco tempo após a aquisição da Vidigal Wines, António Mendes Lopes criou uma empresa de distribuição de vinhos na Dinamarca, país onde residiu até regressar definitivamente a Portugal, em 2001. Apostou também na melhoria tecnológica da adega, investiu na produção de uva para assegurar a qualidade da matéria-prima e hoje assegura a transformação de uvas de 450 hectares de vinha, entre produção própria e diversas parcerias com viticultores das regiões do Douro, Vinhos Verdes, Beiras, Dão, Tejo, Lisboa e Alentejo.

António Mendes Lopes reforma-se no ano de 2019 e em 2021 a Vidigal Wines é adquirida pela empresa Encostas de Alqueva, uma empresa do grupo Albegoaria. 

Uma empresa voltada para o Mundo

A necessidade de encontrar parceiros em regiões onde a empresa não tinha produção própria, deveu-se à necessidade de aumentar o portefólio com novas referências. A procura nos mercados externos estava a crescer e António Mendes Lopes precisava de alargar a sua oferta e criar novas marcas de vinho, distintas e inovadoras, com características adaptadas aos gostos dos consumidores internacionais. A Vidigal Wines exporta, hoje, mais de 90% do volume de produção para 40 mercados, onde se destacam o Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Irlanda e Escandinávia.

Inovação e criatividade

Nascido em Leiria 41 anos antes, o empresário tinha vivido em diversos países europeus antes de se ter lançado neste projeto. O seu objetivo era criar marcas distintas, de vinhos de qualidade, com capacidade para competir cá e lá fora. Foi com base nesta filosofia que foi criada, em 2013, o Porta 6, uma das marcas de maior sucesso desta casa, com rótulo inspirado na icónica carreira do 28, mais conhecido em Portugal por elétrico.

Fazia todo o sentido associar, no rótulo, a imagem de uma marca de vinho produzido na Região de Lisboa, com elementos que a distinguem de todas as outras cidades do mundo. Feito com base numa obra da autoria do artista plástico alemão Hauke Vagt, residente em Lisboa há mais de 20 anos, mostra uma imagem do elétrico amarelo a passar uma das esquinas de um dos bairros tradicionais da capital portuguesa.

A ideia resultou, e tem contribuído para o sucesso sustentado deste vinho no mercado externo, em conjunto, como é evidente, com as suas características diferenciadas e a sua qualidade. James Martin, um dos apresentadores do programa britânico de televisão, Saturday Kitchen, no ar na BBC desde 2001, disse mesmo, em direto, que o tinto tinha sido o melhor vinho que tinha provado nos últimos dez anos. Nos dias seguintes a este anúncio, o número de pedidos pela marca foi tão elevado no Reino Unido, que bloqueou a loja online da Majestic, o maior retalhista britânico de vinho, com mais de 200 lojas no país, depois de ter esgotado as referências que estavam em prateleira. Outro dos seus grandes sucessos é a marca Reserva dos Amigos que foi, durante cinco anos consecutivos, o vinho mais vendido na Noruega.

Vidigal Wines
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